tag:blogger.com,1999:blog-88716244065345900272024-02-19T03:35:18.118-08:00Eu creio...Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-38280886203782393632015-12-23T10:40:00.004-08:002015-12-23T10:40:45.900-08:00MUDANÇAS...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“Durante nossa
existência, estamos nos tornando aquilo que vamos chegar a ser”</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Essa frase de Friedrich Nietzsche me chamou a atenção. A
ideia de mudança atrai o homem e por isso é um dos grandes pilares da reflexão
filosófica. O esforço por entender a mudança é a chave para interrogar o
universo. A mudança é um fenômeno muito complexo. Heráclito dizia que a mudança
é a única verdade constante na existência: “<i>um
homem</i> <i>não se pode banhar-se duas
vezes na mesma água do rio</i>”, dizia ele. A mudança é a lei inexorável porque
tudo flui no universo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por outro lado, a mudança é apenas uma ilusão. Quem
ultrapassa a ilusão da mudança pode descobrir o ser que é imutável, estável e
permanente dentro de si mesmo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Qual o equilíbrio para as duas ideias?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Zygmunt Bauman afirma os tempos líquidos. Com isso ele coloca
o paradoxo entre a mudança e a permanência. O líquido é algo mutável, mas que
mantém suas propriedades essenciais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nosso desafio é pensar como indivíduos, mas também parte de
comunidades, de uma sociedade, de grupos. A reflexão é: que mudanças são
necessárias, mas quais valores essências eu não posso abrir mão? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A mudança é inevitável, mas para que ela ocorra de forma
saudável, eu preciso saber quem sou eu dentro da sociedade em que vivo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem dúvida a mudança acontece o tempo todo e como disse Nitzsche,
ela me transforma no que eu vou chegar a ser.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esse é o grande desafio. Entender que eu não sou, mas estou
como ser em constante processo de mudança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E o que eu vou chegar a ser? Esse é o grande desafio da
existência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não tenho medo das mudanças inexoráveis da vida, mas espero
que Deus me conceda sabedoria para que nelas, eu jamais mude a essência de quem
eu sou. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">FELIZ NATAL E PRÓSPERO
ANO NOVO AOS AMIGOS, QUE 2016 SEJA UM ANO DE MUDANÇAS SAUDÁVEIS EM JESUS.<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-10007046691585870922014-12-24T09:00:00.002-08:002014-12-24T16:04:46.542-08:00Natal...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/--_SbUjAAS-s/VJrxERPAuaI/AAAAAAAAAhc/kB5-KLtIhTk/s1600/nascimento-de-jesus-wallpaper-12126.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/--_SbUjAAS-s/VJrxERPAuaI/AAAAAAAAAhc/kB5-KLtIhTk/s1600/nascimento-de-jesus-wallpaper-12126.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background: white; color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 24.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="background: white; color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 24.0pt; line-height: 115%;">O QUE SERIA O MUNDO SEM JESUS?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não existem
exageros na celebração do Natal. Celebração nenhuma pode retratar o significado
do que é o nascimento do Deus homem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O que seria
a vida sem o Natal? Se Jesus não tivesse nascido, como seria a existência, como
seria a vida?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1) Sem Jesus, eu não chamaria Deus de PAI:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seríamos
ignorantes sobre muitas coisas, mas principalmente sobre Deus. Não
conheceríamos Deus como conhecemos hoje. Deus seria um vingador, um déspota, um
ser excêntrico, um general, um tirano. Teríamos medo dele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estaríamos
a mercê dos religiosos humanos, dos homens como nós, que se arrogariam a nos
representar diante de Deus e seriamos manipulados por essas pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem Jesus,
estaríamos na mais profunda obscuridade, na escuridão densa da ignorância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Arial;">2)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="background: white; color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem Jesus, eu
não saberia quem eu sou e nem o que serei:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem Jesus, eu
não me veria como filho amado de Deus e viveria achando que preciso conquistar
o favor dele por minhas obras e méritos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem Jesus eu
teria medo da morte, medo do futuro, medo porque morte e futuro seriam realidades
desconhecidas sem ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Arial;">3)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="background: white; color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem Jesus, eu
não enxergaria meu próximo:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem Jesus,
eu não veria meu próximo como irmão, mas como inimigo. Eu não enxergaria meu
próximo como ser digno, igual, e ainda viveria nas divisões por classe, sexo,
cor, raça, etc. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><b><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-fareast-font-family: Arial;">4)<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt; font-stretch: normal; font-weight: normal; line-height: normal;"> </span></span></b><!--[endif]--><b><span style="background: white; color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sem Jesus, simplesmente
não haveria graça no mundo:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estaríamos
sacrificando animais porque sem Jesus não acabariam os sacrifícios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="background: white; color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por isso celebramos
o Natal...<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Se Jesus
não tivesse nascido, o que seria de nós? Não sabemos... Mas, seriamos muito
menores e piores do que somos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não se
esqueça, Jesus Cristo é a razão de tudo isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desejar que
Jesus seja o fundamento da vida é desejar UM FELIZ NATAL!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Feliz Natal
é ter uma feliz experiência com Jesus, porque sem Ele, a vida não faz sentido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Que todas
as bênçãos já depositadas sobre sua vida através de Jesus venham não apenas na
noite do Natal, mas durante toda sua vida.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="background: white; color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 24.0pt; line-height: 115%;">Feliz Natal...<o:p></o:p></span></b></div>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-8933747380136724122014-12-19T08:26:00.002-08:002014-12-19T08:26:49.572-08:00Quem não tem pecado, atire a primeira pedra...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-5KvyIWsSPFk/VJRRpgZwJ1I/AAAAAAAAAfw/zp5HGlQcpJ4/s1600/pedra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-5KvyIWsSPFk/VJRRpgZwJ1I/AAAAAAAAAfw/zp5HGlQcpJ4/s1600/pedra.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que Jesus está dizendo neste texto é que todo mundo peca. Em
geral, pecamos “gostosamente”. Alguns alimentam algum remorso, alguma culpa. Mas,
pecado é uma coisa comum a todos, que todo ser humano conhece e conhece muito
bem. Por isso alguns teólogos vêem o ato de Adão e Eva em torno da árvore da
vida não somente como um gesto de desobediência, mas principalmente como um
impulso natural do próprio ser humano livre. O impulso de correr riscos, o que
implica em acertar e errar. Quem sabe não estavam eles em busca da maturidade?
De sair do paraíso infantil protegido e aprender a se virar por si mesmos no
mundo real? Afinal, diria Adão, todo mundo tem o direito de fazer suas
escolhas, correr seus riscos, mesmo que isso implique em pecar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O problema foi a conseguência. A condenação. O castigo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na minha infância ouvi falar muito sobre pecado, Adão, diabo,
serpente, inferno. Parece que a culpa é a especialidade mais forte da religião.
<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje, penso que a minha noção de culpa se refere a noção de
desempenho, mérito, da ação, da realização muito comum em nossa sociedade de
consumo e infelizmente, em nossos relacionamentos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por isso não acredito nessa noção teológica da lei da
retribuição, ou lei da semeadura, como queiram chamar. Vejo várias pessoas defendendo e vivendo com
base nessa teologia, como quem confia em si mesmo. O menos preparado, o menos
inteligente, o menos indicado, o que não tem méritos não serve. As pessoas
colocam essa “verborréia” de lei da semeadura em seus discursos religiosos, e
se colocam a serviço da vaidade, da competência. Essa teologia representa nossa
sociedade darwiniana, onde só os fortes e bons sobrevivem.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pense comigo: se Deus operasse com base em retribuição, o que
seria de nós? O que poderíamos esperar como troco pelo nosso pecado? Jamais
Deus em sua graça escolheria agir com base nessa lei. Que bom que é assim. Que
bom que existe Graça. Que bom que não recebemos o que plantamos. Que bom que
estamos salvos, apesar de nós.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-32639112820610721242014-12-18T12:54:00.004-08:002014-12-19T08:45:06.109-08:00Falando sobre fumo, álcool e violência. Muitos casos fantásticos de superação...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB58mlREDO88At2UaGNClDlqSziPhoQ-GurDsz3RXxzRNELICddeKB9AkcxjXdGLvg29yhmspkObiOdut8o1yc8e8kcJYfUOkACgUtj60IAQeiceQaRVqgMIpk1XaBqAKNdBH-sL-OKbI/s1600/Palestra+motivacional.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiB58mlREDO88At2UaGNClDlqSziPhoQ-GurDsz3RXxzRNELICddeKB9AkcxjXdGLvg29yhmspkObiOdut8o1yc8e8kcJYfUOkACgUtj60IAQeiceQaRVqgMIpk1XaBqAKNdBH-sL-OKbI/s1600/Palestra+motivacional.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">
</span></div>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-92100351298835176222014-12-18T08:54:00.000-08:002014-12-20T04:18:38.720-08:00Vídeo...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-vdlV7EgcXro/VJTA-mr3Z2I/AAAAAAAAAhA/k897Ja-vB0w/s1600/missaointegral.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-vdlV7EgcXro/VJTA-mr3Z2I/AAAAAAAAAhA/k897Ja-vB0w/s1600/missaointegral.png" height="176" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
<br />
<h2 style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://youtube/WyEx8bc8dkQ</span></h2>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-58915354354364368732014-12-18T08:51:00.000-08:002014-12-20T04:20:38.236-08:00Entrevista para TV...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-9wVWxlSxfjQ/VJNHxmqDCrI/AAAAAAAAAfU/whPi7vPk3sQ/s1600/entrevista.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-9wVWxlSxfjQ/VJNHxmqDCrI/AAAAAAAAAfU/whPi7vPk3sQ/s1600/entrevista.png" height="240" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<h1 class="yt" id="watch-headline-title" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 24px; font-weight: normal; margin: 0px 0px 10px; overflow: hidden; padding: 0px;">
<span class="watch-title long-title" dir="ltr" id="eow-title" style="background: transparent; border: 0px; font-size: 0.9em; letter-spacing: -0.03em; margin: 0px; padding: 0px;" title="MS Record - Em tempo de quaresma teólogo explica a importância do Jejum">MS Record - Em tempo de quaresma teólogo explica a importância do Jejum</span></h1>
<h2 style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">http://youtu.be/l9XjlKiXloU</span></h2>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-4714225140481743942014-12-18T08:48:00.002-08:002014-12-18T08:48:26.947-08:00Alguém me conhece...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-DmBkNDp4rSs/VJMFPZRL9tI/AAAAAAAAAes/NaN_XS-Z8eY/s1600/Deus%2Bme%2Bconhece.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-DmBkNDp4rSs/VJMFPZRL9tI/AAAAAAAAAes/NaN_XS-Z8eY/s1600/Deus%2Bme%2Bconhece.jpg" height="144" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sempre me questionei muito
sobre quem eu sou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Também, sempre soube que
essa questão é fundamental para encarar a adversidade, lutos, perdas,
sofrimento. Será que me conheço? Será que sou o que vejo nas fotografias? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A questão maior não é o que
eu penso sobre mim mesmo, mas o que Deus pensa e vê em mim. Não importa o que
sei, mas o que Ele sabe. Deus me conhece. Isso é o mais importante. No entanto,
mais significativo ainda, é eu saber que Ele sabe quem eu sou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sou singular, identificável,
pessoal, tenho identidade. Há em mim uma combinação única de fatores genéticos
e históricos tão variáveis que não se pode repetir e o único que sabe tudo isso
é Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nem eu mesmo me conheço. Sei
que sou alguém, mas não sei quem sou. Isso porque aprendi cedo a usar máscaras.
Em casa lugar, em cada relação, em cada situação, em cada contexto, usei
máscaras a depender do propósito e ambiente. Aprendi a usar máscaras muito bem.
O problema é que se alguém usar máscaras o tempo todo, ela se transforma no
rosto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Daí a confusão enorme em
todos nós de saber quem somos. Aparecemos pouco porque usamos demais as máscaras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É difícil ser verdadeiro
porque no fundo, sequer sabemos quem somos. Fomos plasmados pelo ambiente,
pais, contexto. Perdemos a noção de quem realmente somos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Por isso penso que a vida é
uma busca pela identidade, a isso chamamos de <b>FELICIDADE</b>. Queremos o tempo todo liberdade para ser aquilo que
realmente somos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No fundo, só Deus pode me
dar a responda a pergunta: quem eu sou. Só Ele pode dizer como é que eu me
tornei o que sou. Só Deus pode me dizer por
que tenho medos, angústias, temores, patologias, porque as coisas aconteceram
na minha história que marcaram minha interioridade e que levaram a ser o que
sou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Eu escondo a história que
começou no ventre materno. E, nessa minha história, o que mais determina não
são as coisas boas, pelo contrário, são as coisas que eu vivi num quarto escuro
e o máximo que eu consigo, é fechar a porta e decidir tentar viver fingindo que
aquilo nunca aconteceu. Vivemos fugindo da memória. Revisitar a história traz
muita dor. Mas, o que aconteceu lá, determina quem eu sou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aí, Deus me dá a opção de
viver fugindo do passado escuro, mas se oferece para revisitar conosco nosso
quarto. Ele quer pegar na mão e levar-nos lá, abrir a janela, limpar, deixar o
sol entrar, buscar pessoas, me arrepender, pedir e oferecer perdão. Deus sabe
quem eu sou, o que estou vivendo, sentindo e sabe por que eu me tornei o ser
que eu sou hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Somente diante de Deus posso
reescrever a minha história. Isso independe do passado porque o tempo todo Ele
esteve ao meu lado, como parceiro e meu Pai.
Só posso descobrir quem realmente sou numa relação com Ele que está a
minha disposição para me ajudar. Ele quer que eu descubra em liberdade para
escrever nele a minha história e o meu caminho.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-22818398216544005902014-12-18T08:46:00.001-08:002014-12-19T08:47:01.319-08:00Finitude...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-JBFlx3-Qmds/VJMEs8dXq4I/AAAAAAAAAeg/ut9hCYDPlNM/s1600/finitude.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-JBFlx3-Qmds/VJMEs8dXq4I/AAAAAAAAAeg/ut9hCYDPlNM/s1600/finitude.jpg" height="205" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O mundo que habitamos é
finito. O tempo todo lidamos com a perecibilidade. Mas apesar desse claro fato,
o que mais desejamos é a negação dessa finitude porque estamos tão imersos no
mundo que não percebemos que estamos aqui de passagem. Tentamos tornar nossa
existência “suportável” fugindo do que possa significar morte, perda, luto. Se
pensarmos muito na morte, a vida fica inviável. E, Segundo Platão, a vida
existe a partir do que se pode conhecer. Nossa condição humana se dá a partir
do que podemos pensar, racionalizar. O mundo, a existência e a vida são para
nós o que podemos conhecer. Por isso, só pensamos na morte a partir do que
experimentamos da morte dos outros, ai podemos meditar sobre a nossa. <o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Acredito que essa
compreensão de finitude nos leva a: 1) responsabilização do que seja a vida.
Ela é curta, breve, rápida demais. Devemos amá-la e vive-la ao máximo sabendo
que ela é única; 2) buscarmos uma interpretação correta das coisas, do mundo.
Contemplar a beleza da vida, dos outros, do universo e principalmente amarmos
pessoas e usarmos as coisas e não amarmos as coisas e usarmos as pessoas; 3)
viver cada momento como um chamado a liberdade, alegria, contentamento. Se você
perguntar-me o que é felicidade, eu diria que felicidade é viver sendo quem é,
aceitando-se e sem máscaras; 4) Aprender a morrer não significa ser pessimista,
mas entender a finitude, deixando que esse senso de perecibilidade nos ensine a
viver melhor.</span></div>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-4502939709311623702010-09-17T06:30:00.000-07:002014-12-19T16:14:06.788-08:00Liberdade e Verdade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/TJNtUMlaxdI/AAAAAAAAAUk/KY0mCb1TKHA/s1600/Liberdade.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/TJNtUMlaxdI/AAAAAAAAAUk/KY0mCb1TKHA/s320/Liberdade.jpg" /></a></div>
<br />
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<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma grande parcela dos
presidiários, que ficam encarcerados por longos anos, apesar do grande desejo
de liberdade, são acometidos de um mal chamado de “<i>Síndrome do medo da liberdade</i>”. Trata-se do pavor, às vezes
irracional, de sair da “segurança” da cela. Alguns já estão tão acostumados ao
convívio social dos amigos presidiários, das convenções, regras e códigos de
conduta da prisão a que foram submetidos que a liberdade passa a se tornar uma
ameaça ao invés de um prêmio, gerando transtornos emocionais sérios ao se
aproximar o dia de sair da prisão. É o medo de não ser aceito, de não encontrar
abrigo, de cometer novamente algum tipo de crime, de morrer, etc.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que acontece é que nem sempre a
prisão é física. As cadeias podem ser de ordem emocional e até mesmo
espiritual. São presos em si mesmos aqueles que tem medo de viver o novo,
arriscar-se, experimentar a vida e se fazer percebido não pelos outros, mas por
si mesmo, por sua própria vida, vivida em abundante liberdade. Projetos são
travados, sonhos são interrompidos, decisões são adiadas porque, na maioria das
vezes, temos medo de tomar decisões para sermos livres.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Algumas pessoas já sofreram
tanto, estão a tanto tempo acorrentadas aos medos das traições do passado, das
mágoas e das feridas que aqueles ao seu redor lhe causaram, que elas acabam
construindo e somatizando muros emocionais e existenciais, prisões e grades
para elas mesmas, para que ninguém de fora consiga penetrar suas masmorras de
defesas e lhe causar mais dor. Tais pessoas colocam seus corações em
verdadeiras gaiolas e não conseguem ter coragem de tirá-lo de lá. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estas prisões tem nome e são
geralmente conhecidas pela sensação de que não se conseguirá ser plenamente
feliz na liberdade da vida. Algumas pessoas vivem, de fato, presas ao medo de ser
feliz, pois acham que experimentar felicidade é arriscado demais e podem acabar
sofrendo alguma outra frustração. Acabam não se entregando inteiramente aos
relacionamentos e compromissos por medo de abrirem a guarda e serem machucados
e abandonados novamente. Entretanto, foi para a liberdade que Cristo nos
chamou, a começar pela liberdade que vem pela verdade. Sim a verdade liberta!
Mas quem tem medo da verdade não conseguirá ser livre de verdade.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A verdade é o caminho para a liberdade na vida e pela vida. Quem diz a verdade
e vive por ela aprende a não temer mais nada. Quem perde o medo das conseqüências da verdade terá a
liberdade de olhar nos olhos de qualquer um na existência e ter plena
consciência de fazer a escolha correta sempre.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não há como a vida em liberdade
não ser um risco, somos alvo das coisas boas e das ruins também. Nossa
libertação vem daquele que não conhece cadeia, aqui ou no por vir, que impeça
Seu poder de libertar a quem quiser. Ele é aquele que tem o nome pronunciável
até mesmo pelos mudos, Sua voz pode ser ouvida por surdos e sua glória
percebida por quem não possui olhos neste mundo. Antes que houvesse dia ou
trevas, antes da própria existência, antes das coisas que não eram virem a
existir, Ele é o que sempre foi e sempre será. Seu poder está para além de
tudo, seus dias são incontáveis e inumeráveis. Defini-lo é tolice, segurá-lo
loucura, contê-lo impossível. Dar-lhe um só nome é reduzi-lo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-47049587539112177782010-02-10T12:15:00.001-08:002014-12-19T16:26:09.311-08:00Solidariedade...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/S3MTrJJgPYI/AAAAAAAAARY/k6dv7hgc_xA/s1600-h/20060806_sao_paulo_brasil_solidariedade_libano01_590%282%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/S3MTrJJgPYI/AAAAAAAAARY/k6dv7hgc_xA/s320/20060806_sao_paulo_brasil_solidariedade_libano01_590%282%29.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nosso
tempo é marcado por ausência dessa virtude, solidariedade. Podemos falar sobre
solidariedade do ponto de vista conceitual (o que não é meu objetivo aqui) ou
de uma forma mais ampla, abrangente e atual, que é minha proposta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Identifiquei
a palavra dentro da história como sendo provinda do século XX, quando ela foi
raiz de um movimento que criou um partido político, e que esse, deu a grande
reviravolta na história Polonesa do final do século. O partido se chamava
justamente “solidariedade”. Gostei também da definição do Aurélio – “<i>Solidariedade é</i> <i>sentido moral que vincula o indivíduo à vida, aos
interesses e as responsabilidades de um grupo social, de uma nação, ou da
própria humanidade</i>”.Onde vemos esse compromisso no nosso tempo?
Aristóteles dizia que todo homem é um ser político, da<i><b> pólis</b></i><i>. </i>Assim, a cidadania seria essa solidariedade, seria isso
que une os cidadãos ao destino da comunidade, do grupo, da nação, do mundo.
Cidadania não é reivindicação de direitos, mas acima de tudo, aceitar os
deveres. Por exemplo, a falta de água é um dos problemas mais terríveis que a
humanidade enfrentará. É possível conscientizar as pessoas de pouparem água?
Teilhard de Chardin já falava em <b>amor
efetivo e amor afetivo</b>. O afetivo é a saudade, o gostar, a paixão. Mas o
efetivo é fazer a feira pro outro quando ele não pode, ir visitá-lo no
hospital, o “<i>beaba</i>” da caridade
cristã que poucos fazem. O hospital é um lugar amedrontador, as pessoas não vão
por medo mesmo. Depois ainda ligam e dizem: “puxa, eu queria ter ido te
visitar, mas não tive tempo”. Está comprovado que os regimes capitalistas, as
estatais, o socialismo não conseguiram resolver o problema da justiça social.
As instituições de cooperativismo (solidariedade na economia do país) se
tornaram um antro de corrupção e roubalheira. Muitas são fachadas para empresas
que não querem ter responsabilidades fiscais. A tecnologia faz tudo para
isolar. As pessoas andam na rua com um <i>diskman</i>
pra não ouvir as pessoas. Andam de <i>diskman</i>
pra não ter que cumprimentar alguém. Muita gente não conhece nem o próprio
vizinho de porta. O dia inteiro a gente ouve que temos que tomar cuidado, tomar
cuidado, tomar cuidado e esquecer do outro, esquecer do outro, esquecer do
outro. Nossa sociedade consumista, hedonista e narcista é essa que estou
falando aqui. É claro que ainda existem movimentos de solidariedade que
infelizmente, atingem a poucos. Estão incrustados a pequenos grupos. Os
movimentos solidários atingem a poucos. Por isso que talvez, a solidariedade
não seja uma virtude do nosso tempo. Talvez ela não exista mais em nossos dias.
Confúcio dizia que: “<i>só homens virtuosos
são competentes para amar</i>”. A solidariedade talvez seja maior manifestação
de amor. A frase não é sobre solidariedade, mas sobre virtudes, de modo geral.
A ira, por exemplo, tem suas raízes no desamor, a solidariedade no amor ao
próximo, o que me parece raro hoje em dia. Podemos pensar que a
alternativa seja abandonar a idéia. Mas solidariedade não é uma opção, é uma
necessidade. Nenhum país do mundo hoje pode se dar ao luxo de se isolar da
globalização. Precisamos da força da colaboração. Muito mais do que a definição
do Aurélio, solidariedade é <i>disponibilidade
para o outro, a comunhão na luta pelos interesses do outro, o empenho no bem
estar do próximo e a compreensão dos diferentes. </i>Solidariedade é
cooperação, corporativismo, é ser voluntário. Por isso, eu tenho a sorte de ser
otimista. Apesar de tudo, tenho razões para ser solidário e crer que a
solidariedade não acabou. Primeiro porque vejo solidariedade em pequenos
grupos, muitos dos quais excluídos da sociedade. Os grupos pequenos de pessoas
com os mesmos problemas em geral são solidários uns com os outros porque sabem
o que o outro passa na própria pele. Eu vejo uma disponibilidade muito grande entre
eles de se ajudarem uns aos outros, se apoiando mutuamente. Essa solidariedade
de pequenos grupos é fruto de amizade, de companheirismo entre pessoas que tem
problemas comuns muito fortes. Essa amizade surge naturalmente. Segundo porque
vejo que muitos homens historicamente se empenharam ao longo dos anos, muitas
vezes com enormes sacrifícios pessoais na luta pelos direitos dos cidadãos e
num caso mais geral, nos interesses da própria humanidade. Albert Eistein,
Niels Bohr e muitos outros se empenharam de forma decisiva a favor do uso
pacifico da energia nuclear, do desarmamento das grandes potências mundiais e
da paz entre as nações. A participação política de militantes como Martin
Luther King, ou o físico Andrei Sahkarov que pagou com a própria liberdade e da
sua família pela luta dos direitos do povo soviético à liberdade. Muita gente
hoje não se entrega, não para e isso muitas vezes custa caro. Muitos dos que
fazem campanha contra a guerra do golfo nos Estados Unidos tem o passaporte
confiscado. Terceiro porque eu acredito que cada ser humano deve estar a
serviço da humanidade. Na verdade, o papel mais fundamental do ser humano é
servir. Essa é a afirmação base da responsabilidade social. É muitas vezes mais
cômodo e confortante para nossa consciência acharmos que só o nosso trabalho se
justifica pelos benefícios que nos traz. Mas não nos preocupamos em benefícios
que podemos levar à humanidade. Por isso, qualquer ação solidária deve ser
incentivada, aplaudida e admirada. Há muitas coisas que podemos fazer para
melhorar um pouco a vida das pessoas que nos cercam. Um exemplo simples é o
chamado trote solidário, os calouros esse ano passaram pelo trote de ensinar
jovens carentes, levantar dinheiro nos faróis para instituições de ajuda, dar
aulas aos domingos de manhã em comunidades carentes. Esse movimento voluntário
de estudantes e professores é solidariedade. Eles perderam seu domingo de
manhã, o único dia para dormir um pouco mais, passear, enfim, foi uma manhã
perdida, mas com um ganho, um valor, que é ajudar pessoas. Isso não custa nada.
É só uma questão de vontade. E mais, eu acho que nós que trabalhamos, temos
emprego digno, não podemos, não temos o direito de virar as costas para as
questões sociais, principalmente no Brasil, onde fica evidente que apenas uma
elite privilegiada tem direito e acesso a uma vida digna. Por último, seria de
se esperar que com o desenvolvimento da tecnologia, da ciência em todas as suas
manifestações, se desenvolvesse também a compreensão entre os seres humanos.
Entretanto, a realidade tem nos mostrado que essa esperança pode não ser mais
do que uma utopia, já que muitas descobertas científicas têm sido feitas, mas a
insensibilidade, a destruição, o desprezo ao próximo, a miséria e a fome ainda
crescem e tendem a piorar ainda mais. Crianças morrem todos os dias nas tribos
indígenas de fome e desnutrição. Meninos e meninas menores carentes se
prostituem nas ruas, debaixo dos nossos olhos. Guerras matam milhões de
inocentes. Na África 64,4 da população vive em pobreza absoluta. Em Moçambique
100 mil pessoas morrem de AIDS por ano e estima-se que 1,5 milhões de pessoas
vivam com o vírus. São 273 mil órfãos no país. E ninguém faz nada. Mas já que
estou escrevendo sobre solidariedade e sou otimista por natureza, isso não deve
nos desanimar, pois vários exemplos do passado e do presente nos mostram que é
possível que o conhecimento traga uma melhor compreensão não só da natureza dos
fatos, mas acima de tudo, do próprio ser humano. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Encerro
com uma citação de La Bruyére, escritor francês em seu livro “<i>Os caracteres”, </i>onde ele diz o
seguinte: “Se é comum sermos vivamente tocados pelas coisas ruins, por que o
somos tão pouco pelas virtudes?”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Infelizmente
esse artigo que deveria ser um caminho para obtermos respostas, acabou por
trazer novas questões. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A
resposta está em você agora.</span><span style="font-family: Verdana;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-85474203518978627302010-01-14T05:23:00.001-08:002014-12-19T09:06:19.802-08:00Big Brother...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/S08aeJPcgXI/AAAAAAAAARQ/6J01Q_kBhRk/s1600-h/59-bigbrother.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/S08aeJPcgXI/AAAAAAAAARQ/6J01Q_kBhRk/s200/59-bigbrother.jpg" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><i><span style="font-weight: normal;">“A ignorância é a mãe de todos os males”</span></i></b><b><i>.<o:p></o:p></i></b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">François Rabelais (1483-1553) Escritor e Padre Francês)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A antropóloga
Lilian Schwacz escreveu um ótimo livro chamado “O império das festas e as
festas do império”. Nesse livro ela faz uma descrição das procissões e festas
que Dom Pedro II e a corte realizavam no Brasil colônia. A descrição que ela
faz é interessante, mostrando que essas festas beiravam o ridículo. Ela
observou que a partir daí a cultura brasileira é de pão e circo. O Brasil lembra
a Roma que tinha seus espetáculos de gladiadores que se matavam na arena para o
delírio do povo. Havia também a queima de hereges em praça pública. Hoje a
versão pós moderna disso são os chamados “<b>Reality
Shows</b>”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De início é
bom lembrar que o Big Brother, não é uma “tara” brasileira, sintoma do nosso
subdesenvolvimento cultural. É sem dúvida, mais uma peça cultural da
globalização, além de uma “tara” da natureza humana em geral. É uma idéia
originalmente Holandesa, que se espalhou no mundo como uma praga. Aqui no
Brasil, depois de uma briga entre Globo e SBT pelos direitos autorais, o
programa alastrou-se chegando atualmente a sua décima edição. Todos querem olhar pelo buraco da fechadura e
dar uma “espiadinha”. Entre e “espie” a vontade. São expressões usadas por
Pedro Bial apelando para a inerente curiosidade da natureza humana. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os denominados
<i>reality shows</i> tem sucesso por causa
do fascínio que o outro, seja lá quem for, nos provoca. Num psicologismo
barato, somos atraídos pelos erros dos outros, até porque nos identificamos com
eles. Adoramos observar, condenar, julgar, somos extremamente severos com
determinados erros dos outros. É a lógica do “quanto pior melhor”. Eles
descobriram o mapa da mina: “quanto pior melhor”. Soaria estranho falar em humildade,
mansidão, temperança, castidade, fidelidade, afinal o pecado é muito mais
atraente e sedutor do que virtude. O
erro atrai e desperta a curiosidade porque revela as dimensões escondidas, as
doenças ocultas das pessoas como nós. Rubem Alves diz que todos nós, por
amarmos mais os pecados do que as virtudes somos seres que existem em conflito,
somos nossos próprios adversários. Dentro de nós existe um ser amordaçado,
mascarado, recalcado, proibido de fazer e dizer o que deseja<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8871624406534590027#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span style="font-size: 12pt;">[1]</span></a>. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em meio a essa
situação, o <i>reality show</i> é bom
mecanismo de fuga por meio do qual as pessoas podem realizar suas fantasias para
tornar o dia a dia menos miserável. Essa espetacularização<a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8871624406534590027#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span style="font-size: 12pt;">[2]</span></a> tem
uma natureza mórbida porque revela o que há de pior na natureza de cada ser
humano. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Além do mais
puro interesse de criar audiência, há os interesses dos fabricantes de móveis,
edredons, carros, produtos diversos. O show então se completa. Quem é o
beneficiado? Em princípio todos ganham. A rede de TV e os anunciantes que tem o
único objetivo de faturar. Ganham também as cobaias (artistas), os anunciantes
e a <i>patuléia</i> que assiste. As cobaias
(artistas) que se prestam a isso estão querendo uma oportunidade de aparecer.
Os famosos cinco minutos de fama. Pelado, vestido, tramando, dando rasteira, dando
golpes, traindo, jogando, exibindo nádegas, bíceps, o que seja, o negócio é
aparecer. Já a platéia telespectadora fica babando, ensandecida pelo sangue,
suor e lágrimas rolando da televisão. E sexo. Porque pimenta nos olhos dos
outros é refresco, e dá IBOPE. É juntar a fome com a vontade de comer. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E nós, através
da TV, internet, telefone, elegemos quem perde e ganha, quem vive e quem morre.
Não precisamos mais matar gladiadores na arena. Somos modernos. Vivemos na era
da globalização, da comunicação, da cibernética. Evoluímos. Não precisamos de
arenas porque toda a nossa tecnologia está a serviço do golpe, do ciúme, da
trama, da rasteira no concorrente, da dissimulação, do falsear, da
instrumentalização das amizades e das pessoas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estamos no auge
da falência da cultura e da educação. Trocamos
a família por dezenas de horas de puro deleite de como ser falso, mentiroso,
infiel, hipócrita, leviano, canalha, com todos os derivativos da falta de ética
e imoralidade estando à mostra.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como disse um
amigo, o verdadeiro significado de BBB é: <b>Bendita
Burrice a Brasileira. <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto a
sociedade der audiência a esse tipo de patifaria televisiva, a falência da
família e dos valores morais e éticos não vão mais retroceder. Será isso é o
melhor podemos produzir culturalmente?</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8871624406534590027#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span style="font-size: 10pt;">[1]</span></a> ALVES, O
que é Religião? 1981, Ars Poética editora, São Paulo, SP</span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=8871624406534590027#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span style="font-size: 10pt;">[2]</span></a> Conceito
filosófico relativo a forma de cultura de uma sociedade que sobrevive do
espetáculo, principalmente relacionado aos outros seres humanos. </span></div>
</div>
</div>
<br /></div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-81773947784950137032009-07-17T11:54:00.000-07:002014-12-19T16:27:09.182-08:00Perdão...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/SmDJieYYu_I/AAAAAAAAAO0/ajso2yTdDRM/s1600-h/perdao.jpg"><img alt="" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/SmDJieYYu_I/AAAAAAAAAO0/ajso2yTdDRM/s320/perdao.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5359505150678973426" style="cursor: hand; float: right; height: 320px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 218px;" /></a><br />
<div align="justify">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É interessante como ainda ficamos chocados quando as pessoas expressam seus próprios sentimentos. Achamos mais fácil não nos conhecemos do que conhecermos os problemas daqueles que nos cercam. Será que estamos abertos a nos conhecermos? Nossos fracassos? Situações que se apresentam a nós como irreparáveis? As vezes nos esquecemos que Deus é especialista em causas irreparáveis. Apesar de sabermos disso, ficamos desanimados quando os problemas começam. Queremos desistir. Eu me lembro da noite em que conheci Jesus. Eu tinha uma boa família, pai pastor, todos crentes, mas nunca me senti tão amado como naquela noite. Foi a melhor experiência da minha vida. Lembro-me de que Jesus me falou sobre como ele foi rejeitado, incompreendido, falsamente acusado, espancado, torturado e morto por mim. Eu sabia de tudo isso, mas jamais havia me sentido amado por isso. Eu estava impactado pela possibilidade de servir a Ele por todos os meus dias. Comecei a descobrir meus dons e habilidades especiais. Mas quando decidi servir a Deus, os problemas começaram a aparecer. Situações aconteceram que me deixaram destruído e machucado. Ninguém podia me ajudar, nem meus pais, nem amigos ou pastores. Lembro-me que por várias vezes caminhei solitário, vagarosamente, com lágrimas rolando pelo rosto e caindo na calçada. Eu quis desistir!<br />Deus usou essas situações para me ensinar a primeira grande lição da minha vida, Ele me ama profundamente e eu deveria depender Dele. Ele nos perdoou e nos deu uma capacidade sobrenatural de perdoar os outros. Deus colocou uma fonte de perdão em nós. Quando alguém nos machuca, temos que ir a fonte e acharmos Graça e Perdão de Deus. Quando Jesus ensinou seus discípulos a orar disse que se quisermos ser ouvidos, precisamos perdoar. Mas por vivermos numa cultura cheia de ódio, vivemos sempre com raiva de algo.<br />Uma simples divergência de opinião acaba se transformando em ódio. Relacionamentos rompidos se tornam cada vez mais comuns. Conflitos na igreja geralmente são resultantes de conflitos anteriores, na família. Os maiores conflitos da raça humana iniciaram no contexto familiar. Conseqüentemente, relacionamentos não resolvidos resultam em uma vida de oração sem poder. Talvez você ache impossível confessar seu erro e ser quem você é. É muito mais fácil vestir o “sorriso”, mas isso não impressiona a Deus. Todos nós enfrentamos algum tipo de sofrimento. Isso se dá em qualquer igreja e só poderemos construir relações fortes se aprendermos a viver o perdão. Não importa quem é você, sempre precisará da Graça de Deus e das pessoas porque falhamos uns com os outros. Quando nos apropriamos do perdão e agimos de forma graciosa com outros, isso opera a cura das feridas do nosso coração que se torna sadio.</span></div>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-23450124232539962452009-07-16T05:31:00.001-07:002014-12-19T09:06:35.947-08:00Graça...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/Sl8d6MXWm_I/AAAAAAAAAOU/zpCOLKmm-t8/s1600-h/gra%C3%83%C2%A7a.jpg"><img alt="" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/Sl8d6MXWm_I/AAAAAAAAAOU/zpCOLKmm-t8/s400/gra%C3%A7a.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5359034967182973938" style="cursor: hand; float: right; height: 124px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 111px;" /></a><br />
<br />
<div align="justify">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu cresci na igreja e a igreja definiu minha vida. Sempre freqüentei todos os cultos, Escola Bíblica, conferências e qualquer ocasião em que as portas estivessem abertas. Sempre olhei o mundo pelos olhos da igreja. Era ela que dizia o que eu devia crer, em quem confiar, como me comportar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando fui para o seminário não demorou muito para que eu notasse que deveria mudar em meus fundamentos recebidos. Por isso comecei a estudar sobre a “Teologia da Graça”. O que aconteceu foi que descobri a minha própria necessidade e carência de graça. Comecei a absorver a graça aos poucos, quase que por “osmose”. Passei a crer, crer de verdade, que Deus não me ama porque eu mereço, mas porque Ele é Deus de graça. O amor de Deus vem gratuitamente, sem cobranças, sem retribuição. Não há nada que eu possa fazer para que Deus me ame mais ou ame menos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conclui que a teologia da graça era algo ausente em minha infância. E infelizmente, era algo ausente na minha igreja porque essa igreja não comunicava a graça, só a lei.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se nossas igrejas pudessem comunicar a graça num mundo de competição, julgamento, posição – um mundo “de não graça”, onde tudo é pago, onde tudo acontece na lógica do mercado, a igreja se tornaria um lugar onde as pessoas se ajuntam por prazer, não por obrigação, como nômades num deserto que voltam ao Oásis.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora, quando vou à igreja peço a Deus que purifique meu coração dos venenos da “não graça”. Peço a Deus que arranque de mim os assassinos da graça: a inveja, espírito de competição, a crítica, a rivalidade. Eu não quero me aproximar da igreja como um consumidor exigente. Não quero ver o culto como uma peça de teatro. Não quero mais me preocupar com questões do tipo: “quem canta hoje?, quem prega hoje?, quem toca hoje?”. Quero somente me encontrar com o que é mais importante na existência, a eficaz graça de Deus.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se falharmos na transmissão da graça, a igreja fracassa. E como é fácil nos esquecermos que somos a comunidade da graça, pela graça e para a graça.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aprendamos que a graça de Deus está sobre todas as pessoas que não merecem. Convido-te a dar uma segunda, terceira, quarta oportunidade para pessoas que não merecem nem sequer a primeira. Aprendamos que a graça de Deus é obstinada, incansável. A graça é o retrato do próprio Deus que é amor e que escolheu amar alguém miserável como eu.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitas pessoas procuram uma igreja que exale esse aroma de graça, sejamos nós essa igreja.</span><br />
<br /></div>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-49113711434978514002009-07-16T05:21:00.000-07:002014-12-19T16:25:20.189-08:00Crise de identidade....<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/Sl8jmSuJpsI/AAAAAAAAAOk/oBs7HFe9v7Y/s1600-h/depressao.jpg"><img alt="" border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/Sl8jmSuJpsI/AAAAAAAAAOk/oBs7HFe9v7Y/s200/depressao.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5359041222361589442" style="cursor: hand; float: right; height: 150px; margin: 0px 0px 10px 10px; width: 200px;" /></a><br />
<div>
<a href="http://1.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/Sl8iFFB7FyI/AAAAAAAAAOc/WzOGQROQPII/s1600-h/depressao.jpg"></a><br />
<br />
<div align="justify">
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Passamos por muitas crises, porém quando temos uma crise de identidade experimentamos um momento delicado e determinante para todo o resto da nossa vida. Qualquer pessoa normal e saudável passa pela crise de identidade. Essa crise acontece quando a maneira como nos percebemos sofre alterações. O equilíbrio é abalado. O chão foge dos pés. Um sentimento de vazio se instala no coração. As respostas e as certezas antigas são substituídas por um profundo sentimento de frustração e dúvida. Como em toda a crise, a crise de identidade contém duas sementes: um perigo e uma oportunidade. Ela é perigosa porque podemos nos perder, cristalizando em nós uma imagem distorcida e repetindo erros automaticamente. Mas ela é também uma oportunidade de nos reinventarmos, de mudarmos, de superarmos limitações, de corrigir rotas, equilibrando nossa existência e voltando à nossa vocação original.<br />Falando sobre isso, penso que quando Deus sonhou com sua igreja, ele não pensou em prédios, ou em pastores habilidosos como gerentes, nem em doutrinadores de plantão querendo apontar o dedo para todos. Deus não pensou na igreja como uma estrutura complexa, consumidora de todo o tempo, recursos e energia na sua própria manutenção. Deus sonhou com uma igreja que é uma comunidade relacional curada que produz discípulos autênticos. Discípulos são pessoas que vivem em profundo e constante processo de formação espiritual, que vivem para impactar o mundo e não para cumprir um programa ou obrigação religiosa. Deus sonhou com pessoas comprometidas em crescer espiritualmente, tornando-se pais e mães de filhos espirituais, como mentores de outros discípulos. Deus não sonhou com a igreja aonde as pessoas vão para ouvir, mas com um estilo para se viver. Deus sonhou com uma igreja capaz de amar as pessoas perdidas.<br />Mas o que aconteceu com este sonho? Uma busca por essa resposta poderá nos levar a viver uma saudável crise de identidade. Levar-nos-á a ver que precisamos retomar o fundamento da nossa missão. É urgente, é imperativo, é primordial voltarmos ao essencial. É este já conhecido caminho que perdemos em nossa caminhada histórica como igreja. Tenho orado para que isto o que falo aqui em nada seja considerado uma novidade para você, mas sim um retorno aos nossos valores antigos, nosso tesouro perdido, um aprofundar das raízes, um adensar do nosso velho compromisso, uma revitalização da nossa fé cristã essencial.<br />Que essa santa crise de identidade nos leve a nos encontrar de novo com a única missão proposta de Jesus, com o único caminho que Ele nos deixou para sermos sua igreja, o "vem e segue” e o “ide e fazei discípulos”.</span></div>
</div>
</div>
Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-77180849612271235822009-01-12T04:14:00.000-08:002014-12-19T09:06:03.224-08:00A mulher apanhada em adultério João 7:53; 8-11<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div align="justify">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/SWs1KBAx1QI/AAAAAAAAAIA/6Z8wtF0_eNs/s1600-h/a+mulher+apanhada+em+adult%C3%A9rio.jpg"><span style="font-family: trebuchet ms;"><img alt="" border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/SWs1KBAx1QI/AAAAAAAAAIA/6Z8wtF0_eNs/s320/a+mulher+apanhada+em+adult%C3%A9rio.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5290380633463444738" style="cursor: hand; float: left; height: 180px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 250px;" /></span></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Todos os estudiosos da bíblia entendem que o evangelista João deu grande importância aos relatos de Jesus com as mulheres. Sem dúvida, Jesus considerava válido e eficaz o testemunho das mulheres e seu papel na pregação porque ele as envia a pregar e aprovava seu ministério apostólico. Não existem dúvidas de que na visão de João, Jesus não separava “machos” e “fêmeas” no seu ministério. Ele tinha amizade com as mulheres, falava com elas, as desafiava a testemunharem apostolicamente. João relata que Jesus valorizava as mulheres como discípulas. Jesus fala teologicamente com elas, as ensina, as desafia ao arrependimento e permite que elas sejam ouvintes e pregadoras da sua mensagem.<br />João faz uma declaração do propósito do livro dizendo que a idéia central é mostrar a exata divindade e messianidade de Jesus. O conflito de João é entre a fé e a incredulidade, dizendo que o poder de Deus está disponível aos que crêem no seu nome e o recebem como Filho de Deus. João relata que a incredulidade do povo crescia a medida em que o ministério de Jesus se desenvolvia. O preconceito, o ódio, as intenções de assassinato são relatadas explicitamente e propositadamente por João. Nem os discípulos não escaparam disso, eles também duvidavam de Jesus a medida em que Ele se revelava mais claramente. A principio, o ministério de Jesus foi aceito pelo povo, apesar das motivações erradas das pessoas, mas os embates crescem quando Jesus se confronta os mercadores e purifica o templo, quando debate com os fariseus acerca do sábado, quando reivindica sua divindade. Mas, acima de tudo, João evidencia a natureza expiatória de Cristo e sua missão como sofredor.<br />O propósito central então é estabelecer uma relação pessoal de fé em Jesus. E, as mulheres têm um papel muito importante no livro porque em João, elas aparecem nos momentos mais cruciais do ministério de Jesus se mostrando arrependidas e prontas a servi-lo.<br />Um dos relatos centrais e mais importantes é o da mulher apanhada em adultério. De todas as mulheres, essa é a mais vulnerável, envergonhada e carregada de desprezo. É também a menos conhecida. Não sabemos nada sobre seu passado, nem sobre sua vida, mas só que seu futuro foi mudado por uma breve conversa com Jesus. No contexto, como já dissemos, o ódio contra Jesus era crescente e o episódio serve para que Jesus fortalecesse ainda mais sua mensagem radical. O contexto do texto nos remete a chamada “Festa dos Tabernáculos”, onde o povo passava a habitar em cabanas, deixando suas casas, suas famílias, quebrando a rotina e por isso, gerando um clima de imoralidade entre o povo. Em meio a essa festa, uma mulher é apanhada em pleno ato de adultério. Na verdade, essa mulher era apenas uma isca, uma armadilha nas mãos dos fariseus para tentar acusar Jesus. Seu parceiro não é mencionado. Por isso, parece claro que o ódio dos fariseus era na direção da mulher, mas principalmente contra Jesus. Isso porque Jesus constantemente os acusava de torcer a lei e de usá-la para o mal, fazendo das suas tradições uma forma de odiar as pessoas. A lei de Deus havia se transformado em tradições humanas. A armadilha dos fariseus era levar Jesus a um “beco teológico”, onde ele poderia negar a lei de Moisés e incorrer em heresia ou em permitir a morte de uma mulher autorizado pela lei judaica, o que seria uma afronta contra Roma, já que sem uma condenação oficial do governo romano, não se poderia matar.<br />O que Jesus faz é fantástico: Primeiramente, ele concorda com a lei, no que diz respeito a que todos os que pecarem devem morrer. Mas a afirmação dele é que só quem não tem pecado pode matar. Jesus aponta para a natureza maligna, perversa, oculta e pecaminosa de todos os seres humanos. Ele concorda com a lei, mas desqualifica o homem a cumpri-la. Esse é também o posicionamento de Paulo, quando diz que quando se quebra um princípio da lei, quebra-se toda a lei. Ou seja, a lei é um instrumento de condenação e juízo porque revela o pecado e não é capaz de justificar o pecador. Jesus cancela o julgamento humano.<br />Em segundo lugar, Jesus diz que receber o perdão implica em renuncia da velha vida, que o perdão é resultado de um abandono radical do pecado. Isso pressupõe o verdadeiro arrependimento, o abandono do erro. Quem é realmente perdoado, deve consertar sua vida diante de Deus.<br />Ao mesmo tempo, Jesus expõe o pecado de todos os seres humanos, indistintamente, desde as prostitutas e meretrizes aos mais religiosos, puritanos, separatistas e também declara a graça incondicional de Deus sobre os mais miseráveis pecadores. Jesus expõe a escuridão interior dos que condenavam e ilumina o caminho dos que reconheciam sua cegueira.<br />Importante saber que essa festa lembrava o povo no monte do Sinai, quando Deus escreve a lei e a entrega ao seu povo. O povo acreditava que o dedo de Deus havia escrito a lei nas pedras da aliança. Agora, paralelamente, o dedo de Deus em Cristo escreve uma nova lei na areia, a nova aliança. Assim como Israel recebeu a lei no pé do monte, a mulher recebia a graça de Deus aos pés de Cristo, pela lei escrita na areia. Jesus revela o verdadeiro sentido da lei, o amor, a compaixão, o cuidado, o acolhimento dos discriminados e esquecidos. E mais, Ele revela que apesar do adultério, aquela mulher poderia receber a graça de Deus e seu perdão se decidisse não pecar mais.<br />Jesus não era um liberal porque não aprovava o pecado e não era um legalista porque não condenava pela lei. Todos nós temos um pouco dessa mulher adultera. E cada um de nós reside um pouco do pecado dela, da sua vergonha, culpa, condenação. Todos nós somos adúlteros, réus, condenados, perdidos. Essa mulher nos representa e revela a dádiva maravilhosa da graça de Deus.</span></div>
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Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8871624406534590027.post-25781788665527487542009-01-12T04:04:00.000-08:002014-12-19T09:05:45.181-08:00Ministério feminino - I Timóteo 2: 9-15<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/SWszF9ZxNCI/AAAAAAAAAH4/rfnZXrC3Uho/s1600-h/mulher.jpg"><img alt="" border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/_p6kdVpkeQHk/SWszF9ZxNCI/AAAAAAAAAH4/rfnZXrC3Uho/s320/mulher.jpg" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5290378364751787042" style="cursor: hand; float: left; height: 150px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 200px;" /></a><br />
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para falar sobre a mulher, o homem e Deus na visão Paulina, precisamos de alguns pressupostos que nos ajudarão a entender o contexto das expressões que Paulo usa no texto de Timóteo 2:9-15.Primeiramente, cabe-nos dizer que o contexto histórico do texto é profundamente opressor da mulher. É um contexto desfavorável a qualquer tipo de manifestação feminina tanto na igreja quanto na sociedade. A mulher era vista como incapaz e desqualificada para qualquer ato público. Nesse sentido, a minha primeira pergunta a Paulo nesse texto é: até onde os homens tem autoridade sobre a mulher? E mais, porque os homens tem autoridade sobre elas se todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus segundo Romanos?Situando o texto, temos a influência de Platão, grande filósofo que acreditava na reencarnação e dizia que seria uma grande falta de sorte uma alma masculina reencarnar em uma mulher. Já Aristóteles considerava a mulher uma espécie de macho imperfeito, produzido pela ação maligna. Lembramos que esse tipo de conceito é pagão e não cristão.No mundo judeu, escritores judeus como Flávio Josefus acreditavam que a mulher era inferior ao homem em todos os sentidos. No Talmude (documento onde estava escrito as leis e as tradições judaicas) está escrito na forma judaica da oração matinal: “o judeu dava graças a Deus, todas as manhãs por não tê-lo feito gentio, escravo ou mulher”. Na lei judaica, a mulher não era vista como uma pessoa, mas como uma coisa, uma propriedade que não tinha o mínimo de direito legal e era posse absoluta do marido que poderia fazer dela o que bem entendesse.Em segundo lugar, precisamos definir o que o cristianismo entende ser a mulher. Lemos em Gênesis 1 que Deus criou o homem e a mulher dando a ambos o direito de governar sobre a criação. Fica claro no texto que Deus fez macho e fêmea à sua própria imagem, conforme a sua semelhança, deu a eles a tarefa de reprodução e domínio sobre tudo. Não existe a possibilidade no texto de que um dos sexos tenha mais semelhança de Deus do que o outro. A semelhança deles com criador era igual aos dois e a mordomia sobre a terra deveria ser partilhadas por ambos. É indiscutível que ambos eram imagem e semelhança de Deus. Todos os grandes comentaristas bíblicos dizem que se Deus criou homem e mulher conforme a sua imagem, é porque em Deus existe a imagem masculina e feminina. Dentro do ser de Deus existe o que corresponde ao macho e fêmea. Portanto Deus não é masculino. Fica óbvio então o amor de Deus por ambos, homem e mulher e que ambos são sua própria imagem e semelhança. Assim entendemos inúmeros trechos bíblicos que mostram Deus numa imagem feminina. A discussão maior fica para o pós queda. Após a queda Deus diz claramente que a vontade da mulher será do marido (Gênesis 3.16). Por causa dessa ordem, historicamente o homem tem explorado, subjugado, oprimido e humilhado a mulher. Com certeza não foi essa a vontade de Deus quando falou sobre a autoridade masculina. O homem não é superior a mulher, mesmo depois da queda e a idéia não é de escravidão, diminuição nem de vergonha da mulher.Em terceiro lugar precisamos resgatar a dignidade da mulher na vinda de Jesus. Primeiro porque Paulo ensina que o Messias nasceu de mulher (Gálatas 4.4). Jesus sempre foi acompanhado em suas viagens por mulheres fiéis, que estavam com ele. Jesus fala com mulheres, como a samaritana pecadora, a que foi apanhada em ato de adultério e ia ser apedrejada, a prostituta que lava seus pés na casa de um fariseu, e Jesus aceita seu perfume e lhe perdoa os pecados. Jesus com certeza foi o homem que devolveu a dignidade da mulher. Sabemos que o judeu era proibido de falar em público com uma mulher, mesmo esposa ou filha. Era proibido ensinar a lei a uma mulher, segundo o Talmude, seria melhor queimar a lei do que ensiná-la a uma mulher. Jesus faz o contrário, honra Maria Madalena e a ensina sua Palavra a muitas mulheres. Jesus acabou com a maldição que Deus havia dito a mulher. Não tenho dúvida disso. Deus em Cristo resgata a igualdade entre os sexos criados a imagem de Deus. A nova comunidade de Jesus deve agir como ele agiu e Paulo ensina isso claramente em Gálatas 3.28, que é um texto chave para entendermos o pensamento Paulino sobre a mulher. Essa é a idéia da igreja de Jesus. Na igreja fica irrelevante o sexo, todas as pessoas de todas as raças, sexos, cores, classes são iguais diante de Deus, sendo que todos somos justificados pela graça mediante a fé em Cristo. Todos os que tem fé são iguais, filhos de Deus, amados, aceitos no céu e salvos sem qualquer espécie de discriminação, favoritismo, sectarismo. E isso deve reger os papéis dentro do corpo de Cristo, que a partir de Jesus são determinados por dons que o Espírito dá ao corpo, sem distinção alguma de sexo. Não existe um papel específico superior dos homens no corpo de Cristo, pelo contrário, não há homem ou mulher, mas dons que devem reger o serviço de todos os cristãos. É assim que o cristianismo vê a mulher e acontece o resgate da criação antes da queda. Chamamos isso de “imago Dei” – o resgate da mulher como imagem de Deus tanto quanto o homem. O cristianismo recupera, restaura a criação. Jesus é a redenção da queda e da maldição imposta a mulher depois da queda.Em quarto lugar vamos observar o ensino Paulino no texto de I Timóteo 9-15. É claro que Paulo não queria se opor ao ensino de Jesus. Fica claro também no ensino Paulino que em várias situações ele falava em seu nome, dizendo “digo EU não o Senhor...” ( I Cor.7.12) . E mais, a igreja primitiva reconhecia a autoridade apostólica de Paulo e a capacidade dele em aconselhar a igreja em determinadas situações, mas em momento algum, os conselhos humanos que o apóstolo dava deveriam ser usados como doutrina, mas como conselhos práticos, relacionados a problemas situacionais que a comunidade vivia. Por isso eram conselhos que se relacionavam a uma situação, não a uma prática doutrinária que valeria a toda a comunidade cristã em qualquer tempo ou contexto, não era uma afirmação teológica nem cristã, mas um conselho humano. A prática cristã ensinada por Cristo é diferente do que Paulo diz em I Timóteo 2:9-15, e Paulo sabia disso, mas em função dos problemas da igreja, ele dá conselhos para que determinadas situações fossem evitadas. A fala de Paulo não se refere ao seu pensamento nem ao pensamento de Jesus, mas a uma necessidade. Por conseqüência, essa prática ensinada por Paulo não deve ser a prática do cristianismo geral, mas é uma situação estabelecida por ele para evitar problemas maiores em uma comunidade específica, situada numa região e vivendo determinados problemas específicos.Conclusão: concluo que Paulo não está contradizendo o ensino e prática de Jesus e nem aquilo que ele mesmo fala em outras situações, mas que essa fala de Paulo deve ser situada a analisada a luz do seu contexto histórico e não de forma contemporânea. Era comum por exemplo que o véu fosse sinal de respeito naquela sociedade porque o rosto da mulher ficava obscuro e a mulher sem véu ficaria exposta a ser observada pelos homens. Não existe mais essa necessidade em nossos dias. Hoje, as mulheres cristãs estão livres de todo véu e podem andar com rosto descoberto. Por isso é importante entender que nunca devemos desprezar os aspectos culturais no estudo bíblico, e nesse texto em questão fica claro que a exigência de Paulo que as mulheres se calem é totalmente temporária e circunstancial porque em outros textos, ele mesmo permite que as mulheres falem, orem, ensinem e profetizem na igreja (I Corintios 11.5; Tito 2:3,4). Paulo usa de sabedoria e sensatez quando aconselha as pessoas do seu tempo. Ele sabia do contexto que vivia e por sabedoria optava em preservar o antigo para garantir que não haveriam exageros e avanços que não seriam bons para a época dele. Finalmente, o ensino de Paulo em todo o Novo Testamento é que as mulheres estão livres para exercer qualquer tipo de ministério no corpo de Cristo, mas ele sabia que cada igreja era diferente e aconselhava cada uma de forma particular para evitar exageros e deformidades no evangelho.Assim entendo o texto de Paulo em I Timóteo 2:5-19 e interpreto o papel da mulher em nossos dias. Como certeza hoje é absolutamente recomendável que as mulheres ensinem não só as mulheres como também aos homens. É biblicamente aceitável o ministério pastoral feminino e o chamado de Deus as mulheres. Penso que a igreja deve reconhecer o dom feminino, ordenar e autorizar as mulheres a qualquer atividade pastoral, desde que esta seja aprovada por Deus<br />. </span><br />
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Davi Robsonhttp://www.blogger.com/profile/06044127765182008628noreply@blogger.com19